terça-feira, 25 de outubro de 2011

47º. Encontro de Capacitação Para Conselheiros de Alimentação Escolar em Tabira-PE - Ação Fome Zero





O 47º encontro foi no Pólo de Educação a Distância de Tabira, no dia 21 de outubro de 2011. Estiveram presentes, além de outras autoridades do governo local, Joel Mariano de França Vice prefeito de Tabira representando o Prefeito Dinca Brandino, Gustavo Barros, Secretário de educação e sua equipe, Fabiano Oliveira, palestrante do TCU, Cristiana Oliveira Nutricionista, José Bispo do MDA, Janete Padilha do PVCC, e Leila da ONG nacional “Ação Fome Zero”, Ailson Alves, presidente do Conselho Alimentação  Escolar local e Maria de Fátima da EMATER de Cabelo na Paraíba. O encontro teve como objetivo capacitar os conselheiros de Tabira e de diversas cidades de Pernambuco e da Paraíba para melhor atuar em suas atribuições. No início houve uma linda apresentação de Rafael e Marquinhos do Acordeom e também uma apresentação teatral com Pepita e Patrícia da EAAC. Nas falações o secretário Gustavo deu as boas vindas a todos e o vice prefeito Joel Mariano disse que “é muito importante o programa da merenda escolar da agricultura familiar por que garante uma renda para o agricultor.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Para a secretária Maya Takagi, superação da fome e avanços no direito humano à alimentação requerem apoio à produção de alimentos e sustentabilidade



Criar pacto contra a fome e avaliar avanços do direito humano à alimentação adequada e saudável. Assim, governos e sociedade civil se preparam para a 4ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, marcada para 7 a 10 de novembro, em Salvador. A secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Maya Takagi, acredita que a conferência é o clímax da discussão: “Falamos de programas que apoiam a produção de alimentos, de ações de sustentabilidade e de programas que trabalham o acesso aos alimentos, como o de aquisição de alimentos da agricultura familiar, as cestas de alimentos, merenda escolar e acesso à saúde e à orientação nutricional”.
Maya Takagi participou nesta segunda-feira (17/10) de teleconferência promovida pelo MDS, ao lado de Maria Emília Pacheco e Maria Leão, representantes do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), e do secretário executivo da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan), Onaur Ruano.
A conferência terá três eixos que tratam dos avanços do tema, do Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e da construção do Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan).
Maria Emília Pacheco vê o encontro nacional como um processo. “Já temos o Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, uma construção histórica importante baseada em diretrizes da 3ª Conferência Nacional, e vamos avançar na construção do Sisan”.
Grupos – Ela apresentou a programação do encontro. No primeiro dia, haverá oficina internacional e um espaço dedicado aos estandes. A abertura oficial, à noite, deverá contar com a participação da presidenta Dilma Rousseff. No segundo dia, estão previstas discussões e debates.
Os trabalhos em grupo, programados para o terceiro dia, serão divididos de acordo com eixos temáticos. “Serão cerca de dez grupos para cada eixo”, explicou a conselheira. “As conclusões serão apresentadas à tarde, durante a plenária final. Haverá uma declaração política, que reunirá, sinteticamente, os conteúdos e proposições de cada eixo. Essa declaração final deverá ser encaminhada para aprovação dos delegados”.
Onaur Ruano explicou que cerca de 70 mil pessoas participaram das discussões nas conferências realizadas em todos os estados, nas 119 conferências territoriais e nos encontros de 3,2 mil municípios. “Isso permite que a construção da política seja feita de forma participativa”. Ele disse que as ações de segurança alimentar e nutricional envolvem 21 ministérios e que a conferência tem como uma de suas atribuições definir as diretrizes da política.
Ruano explicou que nas conferências estaduais foram apresentados os requisitos para a adesão ao Sisan, processo que já ocorre. “Há a necessidade de que os estados tenham as suas câmaras intersetoriais e seus conselhos de segurança alimentar e nutricional e tenham realizado suas conferências”. Ele completou dizendo acreditar que o encontro nacional será oportunidade de debate sobre a adesão dos municípios.
Marília Leão falou da importância da mobilização social. “É democracia pura, pois reunimos pessoas que representam diferentes segmentos para discutir o tema mais importante das nossas vidas, a alimentação. O tema envolve muitas políticas públicas, muitas ações. É uma questão muito complexa. O importante é que conseguimos colocar nessa arena de discussão governos e sociedade civil”.
Conferência – Com o tema: “Alimentação Adequada e Saudável: direito de todos”, cerca de 2 mil pessoas discutirão o direito humano à alimentação adequada e saudável e a promoção da soberania alimentar, entre os dias 7 a 10 de novembro, em Salvador, na 4ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.
A realização dos eventos tem apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e a realização do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea).
Nos encontros preparatórios, delegados foram eleitos para participar do evento nacional. Representando seus estados, eles, construirão compromissos para implementar a Política e do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan) nas esferas de governo, junto com representantes do governo, observadores e convidados nacionais e internacionais.
Histórico – A cada quatro anos, uma conferência nacional é realizada. De dois em dois anos, a Conferência+2 analisa o que foi concretizado e o que é necessário ser feito nos dois anos que antecederão o próximo encontro.
“Fome: Uma Questão Nacional” foi o lema da primeira conferência, ocorrida em julho de 1994, em Brasília. A segunda teve Olinda, Pernambuco, como palco, em março de 2004. “Por um desenvolvimento Sustentável com Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional” foi o tema de julho de 2007, em Fortaleza.


 Fonte: Adriana Scorza Ascom/MDS

Ovo: benefícios nutricionais e pesquisas derrubam mitos



Ao longo dos anos o brasileiro tomou gosto em cultivar uma centena de mitos alimentares, multiplicados de geração em geração até hoje. Espalhou-se que o espinafre é rico em ferro, que leite combate gastrite e que limão e abacaxi ajudam a eliminar gordura. As pesquisas científicas têm colocado por terra muitos destes mitos e resgatado a dignidade de até alguns considerados "vilões" da alimentação.
Entre os criticados, o ovo tem reagido e dado a volta por cima. Ganhou até um dia especial para ser celebrado, 14 de outubro, mas não foi à toa. Ele de fato tem conquistado com qualidade a pauta nutricional.
Quem já não ouviu com insistência que ovo aumenta colesterol? Estudos têm demonstrado que há um exagero na avaliação, tudo porque o ovo contém mais de 200 mg de colesterol em cada gema (dois terços da ingestão diária recomendada).
Pesquisas da Escola Médica de Harvard comprovaram que acrescentar mais 200 mg de colesterol por dia à alimentação eleva apenas ligeiramente os níveis de colesterol sangüíneo. ‘‘O caminho não é proibir o consumo do ovo, mas sim controlar a quantidade consumida, mesmo porque há uma infinidade de benefícios no alimento", comenta a nutricionista da ASBRAN Marina Poletti.
Ela destaca nutrientes importantes do ovo, como proteínas, gorduras polinsaturadas (boas para o organismo humano), ácido fólico e outras vitaminas do complexo B. "O ovo é também excelente fonte de colina, que atua na quebra da homocysteina, aminoácido do sangue associado com o aumento do risco de doenças do coração." Marina lembra que o organismo humano difere muitas vezes na reação com o colesterol na alimentação e por isso é importante o acompanhamento clínico.
Estudo realizado em 2007 com 9.500 pessoas, reportado no “Medical Science Monitor”, demonstrou que o consumo de um ou mais ovos por dia não aumentou o risco de doenças do coração ou infarto entre adultos saudáveis, e que o consumo de ovos pode estar relacionado com a redução da pressão sangüínea. Os pesquisadores concluíram que a recomendação genérica para limitar o consumo do ovo indica uma certa distorção, principalmente quando as contribuições nutricionais do ovo são consideradas.

ENTENDA MAIS
Colina, nutriente farto no ovo, é importante para a prevenção de anomalias fetais. Dois ovos provêem cerca de 250 miligramas de colina, ou seja metade das necessidades diárias para uma mulher gestante ou amamentando. A colina também é muito importante para a função cerebral em adultos, mantendo a estrutura das membranas celulares. É componente chave para a neuro-transmissão, que é responsável por transmitir as “mensagens” do cérebro através dos nervos para os músculos.
Além do nutriente colina, as proteínas do ovo são de alta qualidade e contribuem para a sensação de saciedade prolongada. Ajudam a manter a energia do organismo e cooperam na produção de força muscular, ajudando a prevenir a perda de massa muscular em pessoas idosas.
 
EXPLICANDO MITOS
ESPINAFRE - O espinafre contém diversos nutrientes, como a vitamina A e C, folato e ferro. Entretanto, não é uma ótima fonte de ferro, pois também contém oxalato, substância que inibe a absorção de ferro pelo organismo.
LIMÃO - Cuidados na interpretação de estudos científicos devem ser sempre tomados, adverte a nutricionista Marina Poletti. Algumas análises recentes indicam que o limão facilita o metabolismo das gorduras e diminui a síntese de colesterol e de triglicérides. Daí concluir que seu consumo é bom para emagrecer é exagerar na dose. "Muitas pessoas têm o costume de espremer limão sobre o alimento, justificando que o suco queima a gordura. Isso não ocorre. Na verdade, o d-limoneno, presente na casca do limão, suprime a atividade da enzima hepática HMG-CoA redutase, descongestionando o fígado. 
 
Fonte: Site Asbran

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Conselho de Alimentação Escolar, atuando e Zelando pela Merenda Escolar




O CAE - Conselho de Alimentação Escolar de Tabira-PE, visitou todas as escolas da rede Municipal, fiscalizando a Merenda Escolar.O referido Conselho se reuniu mais uma vez na última Sexta-Feira para avaliar as visitas nas escolas.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Conselho de Alimentação Escolar e Setor de Merenda Visitam Escolas



O Conselho de Alimentação de Tabira-PE, junto ao Setor de Merenda, Visitaram nesta segunda - feira dia 03/10 escolas da zona rural e agricultores que distribuem produtos da agricultura familiar, ações como estas fazem parte das atribuições do referido Conselho que vem atuando com o objetivo de Zelar pela qualidade da Merenda Escolar.

sábado, 1 de outubro de 2011

Dia mundial da alimentação - 16 de outubro de 2011




 Variações drásticas nos preços dos alimentos, em especial a alta de preços,  representam uma séria ameaça para a segurança alimentar dos países em desenvolvimento. A populações carentes são as mais seriamente atingidas. De acordo com o Banco Mundial, entre 2010 e 2011, o aumento do preço dos alimentos deixou quase 70 milhões de pessoas na pobreza extrema. 
Preço dos alimentos: da crise à estabilidade é o tema escolhido para o Dia Mundial da Alimentação este ano para esclarecer o assunto e o que pode ser feito para atenuar seu impacto sobre populações mais vulneráveis.
No Dia Mundial da Alimentação, analisemos seriamente as causas da variação nos preços dos alimentos para que possamos tomar medidas necessárias para reduzir suas consequências entre os membros mais fracos da sociedade mundial.
Mais informações www.fao.org

Atenção ao prazo de vigência e à composição de seu Conselho de Alimentação Escolar

Todos os conselhos de alimentação escolar constituídos após 29 de janeiro de 2009 têm mandato de quatro anos, conforme o parágrafo 3º do artigo 26 da Resolução do FNDE nº 38/2009.

A composição dos CAEs também foi alterada a partir de janeiro de 2009. Foi excluída a representação do Legislativo e houve acréscimo de dois representantes da sociedade civil, que passou a ter dois titulares e dois suplentes, segundo os incisos I a IV do artigo 26 da mesma resolução.




Fonte: www.fnde.gov.br

PNAE - Programa Nacional de Alimentação Escolar

O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), implantado em 1955, garante, por meio da transferência de recursos financeiros, a alimentação escolar dos alunos de toda a educação básica (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos) matriculados em escolas públicas e filantrópicas.

Seu objetivo é atender as necessidades nutricionais dos alunos durante sua permanência em sala de aula, contribuindo para o crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem e o rendimento escolar dos estudantes, bem como promover a formação de hábitos alimentares saudáveis.

O PNAE tem caráter suplementar, como prevê o artigo 208, incisos IV e VII, da Constituição Federal, quando coloca que o dever do Estado (ou seja, das três esferas governamentais: União, estados e municípios) com a educação é efetivado mediante a garantia de "atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade" (inciso IV) e "atendimento ao educando no ensino fundamental, através de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde" (inciso VII).

A partir de 2010, o valor repassado pela União a estados e municípios foi reajustado para R$ 0,30 por dia para cada aluno matriculado em turmas de pré-escola, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos. As creches e as escolas indígenas e quilombolas passam a receber R$ 0,60. Por fim, as escolas que oferecem ensino integral por meio do programa Mais Educação terão R$ 0,90 por dia. Ao todo, o Pnae beneficia 45,6 milhões de estudantes da educação básica.

O repasse é feito diretamente aos estados e municípios, com base no censo escolar realizado no ano anterior ao do atendimento. O programa é acompanhado e fiscalizado diretamente pela sociedade, por meio dos Conselhos de Alimentação Escolar (CAEs), pelo FNDE, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pela Secretaria Federal de Controle Interno (SFCI) e pelo Ministério Público.

O orçamento do programa para 2011 é de R$ 3,1 bilhões, para beneficiar 45,6 milhões de estudantes da educação básica e de jovens e adultos. Com a Lei nº 11.947, de 16/6/2009, 30% desse valor – ou seja, R$ 930 milhões – devem ser investidos na compra direta de produtos da agricultura familiar, medida que estimula o desenvolvimento econômico das comunidades.

Fonte:www.fnde.gov.br

Abertas as inscrições para a 4.ª edição do Prêmio ODM Brasil



As inscrições para a 4.ª edição do Prêmio ODM Brasil estão sendo recebidas desde as 8h do dia 1.º até as 23h55 do dia 31 de outubro. O Prêmio ODM Brasil foi criado em 2004 pelo governo federal - por meio da Secretaria-Geral da Presidência da República - pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e pelo Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade (Nós Podemos).
As inscrições são gratuitas. O objetivo do Prêmio é valorizar e reconhecer publicamente práticas sociais desenvolvidas por prefeituras e organizações da sociedade civil que contribuam com o alcance as metas do milênio. As metas foram estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU), no ano 2000, com o apoio de 191 nações, e ficaram conhecidas como Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).
Podem ser inscritas práticas que atendam a um ou mais objetivos. São eles:

1. Erradicar a extrema pobreza e a fome;
2. Educação básica de qualidade para todos;
3. Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres;
4. Reduzir a mortalidade infantil;
5. Melhorar a saúde das gestantes;
6. Combater o HIV/AIDS, a malária e outras doenças;
7. Garantir sustentabilidade ambiental e
8. Estabelecer parcerias para o desenvolvimento.
Critérios de seleção
As práticas inscritas são avaliadas e selecionadas por técnicos e especialistas nos ODM do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e da Escola Nacional de Administração Pública (ENAP). As melhores iniciativas serão reconhecidas desde que atendam a alguns critérios, entre eles:
- Contribuição para os ODM;
- Impacto no público atendido;
- Participação da comunidade;
- Existência de parcerias;
- Potencial de replicabilidade e
- Articulação com outras políticas públicas.
Fonte e mais informações: http://www.odmbrasil.org.br